A Desconstrução de um dos vários mitos.

A Desconstrução de um (dos vários) Mito(s).

Morreu a candidatura do Prefeito de Brusque para a prefeitura de Balneário Camboriú.

Eu já havia dito aqui que está candidatura estava acabada. No post sobre a avenida das torres.

Apesar dos discursos bonitos, nenhum político vai para uma eleição com o objetivo de se queimar.

Quando começou a tramar sua saída, Ciro Roza foi testar uma hipótese, amplamente massificada pelos que alimentam o "mito" do Prefeito. O de que, na região de Brusque, Ciro Roza é tido como "administrador" de sucesso, Invejado pelos eleitores de outros municípios, que gostariam de ter em seu paço, um "tocador de obras" de tal magnitude.

É possível que, em uma cidade menor do que balneário, fosse um mito menos improvável do que se verificou. A verdade é que a solidez do tocador de obras evaporou-se no ar.

Logo no início da curta aventura Cironiense em terras de Balneário, iniciou-se uma comoção de internautas daqui participando de blogs de jornais "de lá". O jornalista Aderbal machado chegou até a reclamar do exagero com que certas vezes os contrários a Ciro roza pestanejavam por lá.

Alguma coisa nisso deve ter dado certo. Ciro Roza pendurou sua candidatura a candidato. Os motivos, com certeza, são que sua tentativa não decolou! Ciro Roza não colou na idéia de novidade, não colou como "bom administrador", não colou como mais experiente. Simplesmente, não colou.

A disputa lá tem tudo para ser polarizada entre o Pavanismo e seu Nemesis, encarnado por Periquito. Algum fator novo, se colado em alguma onda nacional de mudança, poderia diferenciar. Mas no andar da carruagem como está, é provável que o dualismo continue por lá.

E assim como lá, cá também está se encaminhando para a mesma disputa. O Cironismo, contra a sua negação encarnada por Paulo Eccel do PT.

Os partidos de oposição em Brusque percebem que não poderão entrar divididos e entregar nas mãos da coligação que sustentou oito anos de mando na prefeitura, outros quatro anos.

O candidato de Ciro, Dagomar (PDT), já demonstrou em 2006 que tem um certo limite em conquistar o eleitorado que é de Ciro Roza. Há também o desgaste evidente do governo frente a diversas questões da cidade. Ciro Roza também sai desgastado pelo fracasso anunciado aos sete ventos de sua tentativa frustrada de eleição em Balneário. Logo, a oportunidade para uma união entre os oposicionistas é ainda de maior relevância.

Desunidos, farão quem está morto, ressuscitar e assombrar por mais longos anos os homens de boa vontade.