17.2.11

A Direita não saiu o Armário

 Esse pessoal contente da foto são os senhores que comandarão o desmonte do Ex-ARENA, Ex-PDS, Ex-PFL e em breve Ex-DEM. 

Ainda com a ilusão exposta em seu site de que se trata do "Partido das Novas Idéias", os reais herdeiros da direita e da Ditadura Militar (ou porque não da UDN ? ), os homens brancos, ricos, ultrapassados e sem muitos sorrisos que ilustram a foto hoje deram mais uma demonstração de sua incapacidade de leitura da realidade. Quando mandaram os empregados passarem bem seus ternos e engraxar bem seus sapatos pois iriam para tribuna defender a outra classe, a dos trabalhadores.

O Governo Lula-Dilma criou uma política de reajuste real para o salário mínimo, acordada em 2006 com todas as centrais sindicais. Uma fórmula de reajuste que considera a inflação do ano anterior (para repor perdas) e mais a variação do PIB de dois anos anteriores (garantia de crescimento além das perdas).

A Oposição de direita foi novamente pela dubiedade. Ver herdeiros de oligarquias como Antônio Carlos Magalhães Neto fantasiados de defensores dos trabalhadores chega a ser engraçado. Sugeriram uma quebra do acordo construído para um salário maior já em 2011. 
Com o pretexto de aumentar o salário agora (pois como 2009, ano da crise mundial, não houve crescimento do PIB), proposta do Deputado Roberto Freire quis também acabar com a proposta de lei que legaliza uma política de longo prazo de recuperação e ganhos reais do salário mínimo. Transformando em Lei o acordo feito por Lula e Dilma. 

Perderam. Existe pela primeira vez na história do Brasil, uma política de recuperação salarial fixada por lei. Não haverão mais tantos holofotes para os hipócritas de plantão buscar guarida.  E o salário mínimo deve chegar a R$615,00 já em 2012, para terminar em 2015 acima dos R$800,00. Representando a maior valorização em 30 anos.

Além da evidente falta de projeto para o futuro ou alternativa viável para o presente. O jogo com as câmeras que DEM, PSDB e PPS fizeram hoje revela também a dificuldade para o eleitor de direita entender seus candidatos.

Como Serra na campanha passada, que durante 8 anos de oposição, seus articuladores e seus aliados batiam diariamente nos programas sociais como Bolsa Família e a própria valorização do Mínimo. Para durante a campanha chegar a propor décimo terceiro para o programa de transferência de renda.

Ou como em cada oportunidade em que governaram o País ou os Estados e Municípios, se verificou a fúria privatista dos tucanos e dos Liberais. Para na campanha jurarem amor a Petrobras (e não Petrobrax como chegaram a desejar). 

Enfim, não tem posição ou coerência. Além da luta fratricida dentro de suas esferas partidárias.

Nada é mais espelho dessa incapacidade de se assumir como direita que o nome que os conservadores brasileiros dão para os seus partidos. Os "Democratas"das "novas idéias" devem acabar formando o "PDB", Partido da Democracia Brasileira, como veêm sondando alguns articulistas.

Qualquer coisa, mas não um nome que diga quem são aqueles senhores de poucos sorrisos da foto. O Partido da Direita Conservadora e Atrasada.

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15.2.11

A chuva não dá trégua. Nem as obras do PAC


A semana iniciou e deve continuar com muita chuva na nossa região. Isso torna evidente os antigos problemas de alagamentos na cidade de Brusque.

Com a tragédia de 2008 ficou evidente o descaso dos governos anteriores com a questão do saneamento básico na nossa cidade. Além de não tratarmos 1m³ sequer de esgoto sanitário, os alagamentos na totalidade dos bairros de Brusque quebraram ao meio o discurso falso arguerido pelo antigo governo de que a obra da beira rio solucionaria todos os problemas de cheias na cidade.

A partir de 2009, uma grande operação de limpeza e manutenção das redes de drenagem existentes, aliadas a postura firme e fiscalizadora dos órgãos ambientais e de planejamento deram a cidade uma nova condição para um desenvolvimento sustentável e responsável da nossa cidade.

O governo municipal conseguiu com o garimpo constante do Prefeito Paulo Eccel trazer para Brusque o PAC 1 , com projetos grandiosos para justamente a questão da drenagem. Apesar da luta diária contra a burocracia, o Governo vem colhendo nesse momento os frutos de sua insistência e visão de futuro.

Este fnal de semana, tendo quase uma centena de cidades em SC com graves danos por causa das chuvas, Brusque vem progressivamente diminuindo seus problemas de alagamentos. apesar de ainda termos diversas comunidades sofrendo a cada grande enchurrada.

O PAC demonstra esse compromisso, substituindo a antiga e obsoleta tubulação de várias comunidades por galerias que garantem a macrodrenagem.

A foto abaixo demonstra o que diferencia o passado de Brusque e o futuro com o PAC.
Sinalizada, a tubulação antiga que servia de escoamento para todo o bairro Steffen/Cerâmica reis. No centro, a obra do PAC. Crédito: www.brusque.sc.gov.br

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11.2.11

O Histórico Discurso do Vereador Valmir Ludvig na noite do apagão ético na Câmara de Vereadores


No dia 8 de Fevereiro de 2011, dia em que a Oposição se acovardou e sumiu da câmara de vereadores para não votar as contas reprovadas pelo TCE do ex prefeito ciro roza, o vereador Valmir Ludvig, do Partido dos Trabalhadores, proferiu um discurso emblemático, que promete repetir na presença dos vereadores, quando novamente tiverem coragem de aparecer no plenário da casa.

Reproduzo aqui.



Discurso na Tribuna da Câmara – 08/02/11


Gostaria de dizer que nós temos uma oportunidade única de enterrar definitivamente uma política que tanto mal fez à nossa cidade. Uma política baseada no destempero, despreparo de um governo megalomaníaco e narcisista,  que se colocou acima de tudo e de todos e tomou conta da lei em nossa cidade e numa parte de nossa região e  até do nosso estado. Um governo que se impôs pelo clientelismo, pelo medo, pelo autoritarismo, pelo pavor, pela corrupção. Um governo que transformou seu gabinete numa sala dos mais espúrios negócios e práticas bisonhas. Um governo que toda a cidade, todos os cantos sabem o que fez, o que foi, mas que por um longo período se calou pelo medo de retaliações. Um governo que uma parte da população apoiou enquanto tirava vantagens pessoais ou para seus grupos. Estamos falando seu presidente, do ex-alcaide. Um governo onde grande parte do empresariado foi conivente, outros calaram e outros ainda tiveram o medo maior que a coragem de denunciar.
De 2.000 a 2.004, quando era vereador, seu presidente, ameaças e acusações de não querer o bem da cidade, também sofri, como tantos outros. É de se louvar aqui também a luta dos vereadores da época:  Fabrício, Dirlei, Ademir, Júlio e Bianchi, bancada de oposição que também fiz parte, que tinha brilho próprio e cada um a seu modo denunciou todas as barbaridades e as consequências de tantos atos impensados, ou pensados para benefício próprio,  de muita gente do governo à época, que também foram coniventes. As consequências do que falávamos à época, estão acontecendo de forma clara hoje.  
Particularmente fico feliz por ter evitado que o ex-alcaide levasse 35 milhões de superfaturamento da obra Beira Rio,  que poderia estar bem mais adiantada não fossem essas falcatruas e desvios. Aliás, isso que falo comprovado pelo documento que tenho em mãos. Se alguém quiser ver, recebi ainda na última sessão, foi lido,  referente aos 65 milhões daquela grande obra, onde 35 milhões foi constatado de superfaturamento.  Seiscentos e tantos mil reais, solidariamente com a empresa E.I.T., o ex-alcaide tem que pagar aos cobres públicos. Recebi esse documento semana passada. (Denúncia que fizemos  em 2001 ao TCU)
Estamos diante de quatro contas rejeitadas (hoje três, mas são quatro), que não foram fruto de inexperiência, erros técnicos. Nada disso! São contas de obras dadas como acabadas, como mostramos aqui, que nem saíram do papel. De empréstimos para obras que nunca não foram concluídas, nunca foram pagas, mal acabadas e outras que nunca existiram.
Como que uma Casa que é para fiscalizar vai deixar passar falcatruas mais do que comprovadas? Como uma casa que faz, só no ano passado 40 pedidos de informação, fora os do outro ano, para o governo atual, mostrando-se – diz pelo menos – preocupada com o bom uso do dinheiro público - trata de forma diferente o caso gravíssimo que ora analisamos?
Que oportunidade temos!
Até quando uma pessoa vai continuar ditando as normas quando não tem moral para tanto? Até quando nós vereadores, especialmente os que sustentaram esse governo que passou vão ficar presos, amarrados, dependentes  de um governo que representou o atraso, a falta de ética, a imoralidade?
Que oportunidade temos!
Senhor Presidente, quantas assinaturas talvez muitos tiveram que fazer sem necessariamente saber o alcance dos estragos que poderiam causar?
Quantas reclamações escutei de tanta gente em relação à prática política do governo que agora está com as contas rejeitadas! Todos os que sustentaram essa política durante anos por conveniência, medo ou questão de sobrevivência, tem essa oportunidade de se recuperar perante a história da nossa cidade.
Quantos funcionários dessa época podem se redimir, fazer justiça aos cidadãos que pagaram e pagam seu IPTU, seus impostos, que aliás deixaram de ser negociados no gabinete. A oposição vai fechar os olhos para todos os desvios feitos pelo governo do ex-alcaide?
Vereadores que são advogados: que oportunidade única de desfazer tantos boatos em relação à Justiça de Brusque durante esse período!
Tive a oportunidade de dizer aos vereadores próximos do ex-alcaide o que penso deles e do governo que fizeram.  Livrem-se disso!! Acabemos  com essa agonia!
A mídia, com todo o respeito, que também largue de ser tão  generosa com espaços e entrevistas com alguém que não respeita, nem a mídia  e nunca respeitou ninguém nessa cidade.
Tanta gente boa na UPA e alguém que apronta tudo o que aprontou ainda é reconhecido na urna por uma boa parte da população que por falta de informação e outros tantos por imitação de tirar vantagem em tudo quase elegeram esse cidadão. E agora, o partido que deveria - para o seu próprio bem e não criar desgaste - dar um chega para lá, fica ajeitando um espaço mostrando sua conivência com essas práticas espúrias.
Estamos diante de um marco, seu presidente! Dar um basta nessa política que se arrastou durante anos deixando nossa cidade com maquinário sucateado, sem comunicação com as entidades, calando a tudo e a todos que fizessem qualquer questionamento. É hora de um basta definitivo num ente político que tem inúmeros processos que envergonham nossa classe política com vontade de acertar e fazer o melhor pela nossa cidade e por nosso país!
Enterremos de vez essa prática de assédio moral e tantas práticas do pior nível para se manter num trono de um império construído na base do que se tem de pior na política.
E faço, continuando a fazer um desafio. De 2.000 a 2.004, seu presidente, fiz o seguinte desafio: que venha para debate, em qualquer rádio, em qualquer lugar. Um minuto pra ele, um minuto pra mim. Dois pra ele. Dois pra mim. Cinco minutos pra ele. Cinco minutos pra mim. Em qualquer lugar. Continua o desafio de pé, seu presidente. É preciso a gente debater e não se esconder diante da autoridade que se tem pra amedrontar, pra ameaçar e a tudo aquilo que aconteceu durante tanto tempo nessa cidade. As inverdades ditas em entrevista... Enfim seu presidente, espero que a gente enterre de vez essa prática.
E pra encerrar, seu presidente, a minha fala, pra encerrar, agradeço sua generosidade, um minuto pra encerrar, dizer apenas o seguinte: em nível pessoal, seu presidente, não tenho nenhum desejo, não desejo, sinceramente mal a ninguém, mas aquilo que a gente faz com o dinheiro público, a gente deve pagar, a gente deve recuperar toda a estima da população e o esforço que a população faz através do seu trabalho, enfim.
Valmir Coelho Ludvig – Vereador (PT)

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Governo Dilma e os compromissos com a educação.



Foi ao ar o primeiro pronunciamento da Presidenta Dilma em cadeia nacional.




A primeira mulher Presidenta da Nação brasileira estava radiando esperança nessa mensagem do início do ano letivo.

Fica claro pelo novo Slogan do Governo Federal a reafirmação do principal compromisso de campanha de Dilma em 2010. A erradicação da miséria no nosso país e a consolidação do Brasil potência com igualdade social.

Com o anúncio do PRONATEC (ProUni do ensino técnico) e o reforço do PNBL (Plano Nacional de Banda Larga) , estou convencido da frase utilizada por Dilma. "Essa é a hora da Educação no Brasil"

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9.2.11

Frota. A imagem da valorização do Estado em Brusque


Ao entregar ao município mais 3 novos veículos para Secretaria de Saúde, o Governo do Partido dos Trabalhadores em Brusque demonstra mais uma vez a diferença entre um Governo que valoriza o que é público e outro que só existe para fortalescer grupos privados.

Não caiu no esquecimento da comunidade de Brusque o estado de total abandono da frota municipal deixada pelo Governo do DEM, que preferia terceirizar todo e qualquer serviço da secretaria de obras. Com isso, onerando os cofres públicos e repassando recursos que poderiam ser destinados a outros investimentos para grupos de empresarios que tinham relação com o Governo.

Essa prática é a defendida pelo DEM e pelo PSDB em nível nacional. A diminuição do Estado e suas subserviência aos interesses privados expostos no Mercado.

O Prefeito Paulo Eccel - PT, interrompeu a sangria dos cofres públicos cumprindo seu compromisso de campanha de utilizar o IPTU 2009 prioritariamente para renovação da frota municipal. A manutenção da frota e sua renovação agora é uma política do Governo que rende mais e orgulha o cidadão brusquense.

A desculpa para a privatização sempre é o abandono. Ontem, após a fuga de 79 prisioneiros do Centro de Triagem Inaugurado em 21 de dezembro, na capital catarinense, alguns articulistas nacionais e estaduais sugeriram a privatização dos presídios. Ou seja, o mesmo governo que é incompetente para criar um sistema penitenciário adequado e que usa da construção de presídios para se favorecer eleitoralmente, quando acuado pela realidade de sua omissão, sugere a mágica da privatização. 

Aconteceu em Brusque com a frota, é o exemplo mais claro da estratégia. mas também é exemplo de que o Estado pode sim ser gerido com responsabilidade e atender as demandas da comunidade sem necessitar se socorrer no balcão de negócios do Mercado.

Clique aqui e aqui para ver o estado da frota de Brusque em Dezembro de 2008.
Clique aqui para ver parte da nova frota adquirida em 2009.

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O que Brusque perde com a Novela das Contas






A sessão de terça feira, dia 08 de Fevereiro de 2010 entrará para a história da política brusquense.


Num ato de explícita covardia, 5 vereadores deixaram de ir sessão da Câmara de Vereadores, ou seja, metade da Câmara de vereadores faltou a sessão. O objetivo era evitar o "quorum" regimental para votação das contas do ex prefeito Ciro Roza, com 3 pareceres de reprovação pelo Tribunal de Contas do Estado para análise dos edis.

A atitude nada republicana e sem qualquer possibilidade de justificativa dos vereadores Roberto Prudêncio, Jones Bósio, Duda Hoffmann, Dr. Jonas e Vilmar Bunn é uma afronta não apenas a decisão judicial que impôs o trancamento da pauta até a votação, mas a própria imagem da instituição do legislativo brusquense.


Haverá com certeza desdobramentos jurídicos que podem deixar o clima ainda mais quente.
Enquanto isso, até votação de denominação de via pública fica no aguardo. A câmara de vereadores deixa de cumprir seu papel enquanto a oposição tranca qualquer discussão que mereça a cidade para evitar que seu líder político pague pelos erros das péssimas gestões.

Brusque perde com tudo isso pois os debates que a cidade necessita fazer ficam para segundo plano. Por exemplo, o Saneamento Básico. Em dezembro, os vereadores da oposição rejeitaram a política oriunda da conferência de saneamento básico .

De toda a região da AMMVI, Brusque é a única cidade que não aprovou sua política, hoje encontra-se impossibilidade de buscar financiamento externo enquanto a cidade padece de nenhum metro cúbico de esgoto tratado.

Essa rejeição não gerou nenhum debate posterior ou outra proposta que complementasse ou substituísse a governamental. 

Se a oposição tivesse o mesmo afinco que têm para defender seus decadentes comandantes, a cidade de Brusque ganharia.

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O que está em jogo com a votação na Câmara.


Uma aliança entre PDT e PFL, com lastro em otras siglas, existe desde o início da década de 90 na nossa cidade. Nesse período, essa aliança, liderada por Ciro Roza, já governou Brusque por 4 vezes , já elegeu deputado estadual 3 vezes e deputado federal em duas oportunidades.

Esse grupo foi perdendo força a partir do momento que perdeu a prefeitura para o Partido dos Trabalhadores em 2008. A derrota de Dagomar Carneiro deu fim ao plano de governar a cidade por outras duas décadas do mesmo grupo.

No ano de 2010, o choque para o grupo foi ainda maior quando houve a derrota do projeto de retorno a assembléia do líder do grupo Ciro Roza. 

Político controverso, Ciro Roza é lembrado no cenário político pela vasta lista de processos de que é réu e pelas condenações em instâncias por desvio de verbas

Na sua última passagem pelo governo de brusque, deixou mais de 90 milhões de reais em dívidas a curto e a longo prazo. Só no de 2008, uma auditoria apontou suposto desvio de mais de 40 milhões.

Isso não passou despercebido pelo Tribunal de Contas do Estado. De 8 anos de governo, 4 tiveram contas rejeitadas pelo TCE.

Derrotado nas urnas, enfraquecido, Ciro e seu grupo buscam guarida no Governo Colombo. Na distante quinta suplência, o grupo pleiteia a indicação de Colombo para as secretarias regionais para dar sobrevida ao decadente líder Democrata. 

6 dos 10 vereadores de Brusque fazem parte da oposição ao governo municipal e veêm na derrocada de seu líder o distanciamento ainda maior do retorno ao poder executivo. Caso não tenha votos (como não  tem hoje) para derrubar o parecer do TCE, Ciro Roza será oficialmente um ficha suja e já não poderá concorrer a cargos eletivos, salvo alguma mudança na lei.

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8.2.11

Governo Colombo entre o Pacote de Maldades e a corrida dos DEMos




 Está caindo aos poucos as últimas máscaras da Gestão de LHS-Pavan e Colombo-Moreira. Um Estado quebrado e sem condições de colocar qualquer coisa em Primeiro lugar que não seja a engenharia política da partilha entre tantos aliados.
Sem Merenda em escolas, com os contratos sendo auditados, com fuga em Massa de um centro de triagem inagurado a 40 dias e iniciando uma retórica ultrapassada para justificar as próximas privatizações e desmanches, Colombo aparece na mídia para divagar sobre sua saída ou não do DEM.
O Governador afirma que vai "Avaliar o trabalho dos órgãos de SC" para decidir se os mantém ou não. Essa corrida pelo desmanche do Estado aliada a evidente falta de recursos e de políticas em SC demonstra o rumo trágico que a Tríplice Aliança legou ao Estado.

O DEM segue em uma luta interna que demonstra que não existe mais nada no partido que o segure do desmanche total. Colombo virou a cereja do bolo para os grupos que estão lutando dentro do antigo PFL. Kassab articula com o PMDB e pretende levar boa parte da bancada liberal e se der, de quebra, o Governador catarinense. O PSB se prontificou a dar uma outra saída aos políticos em debandada. O quebra originado na disputa pela liderança na Câmara dos Deputados deixou sequelas que por enquanto, parecem insuperáveis.

Esses dois assuntos são correlatos pois Colombo anunciou para dia 15 de Fevereiro o anúncio dos 36 secretários regionais. O Governador vai visitar todas as secretarias regionais. Se o discurso é de contenção, que Colombo tenha capacidade para atacar esse verdadeiro sorvedouro de recursos públicos que são as SDR´s. Já que "29 órgãos oficias do governo terão que apresentar diagnósticos", está na hora dessa estrutura de divisão de espaço político passar por um "diagnóstico".

Se tiver Coragem, Colombo tratará as SDR´s como o Cabide de Emprego que denunciava em 2005, mas que mudou de opinião logo em seguida para encontrar ninho na tríplice.

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4.2.11

Uma Outra Lógica no Transporte Universitário


Em janeiro de 2009 recebi a missão do Prefeito Paulo Eccel de organizar o transporte universitário em Brusque. Havia o compromisso de campanha no qual afirmavamos que iriamos oportunizar o Transporte também aos estudantes das faculdades de Brusque (e não somente as faculdades de fora). 

Pois bem. Encontramos uma secretaria sem qualquer memória da relação anterior com os estudantes,  sem computadores para executar qualquer tipo de trabalho. Como o período de matrículas é logo no início do ano, traçamos um plano de ações no qual conseguimos em poucos dias criar um sistema minimamente informatizado e que nos permitisse fazer as carteirinhas dos estudantes na hora que o mesmo buscasse a secretaria. Também iniciamos um estudo para fazer a licitação do serviço de transporte universitário, que era tratado erroneamente como um aditivo do serviço já prestado pelas concessionárias do transporte coletivo. Também fizemos uma parceria com a UNE e a UCE, para que a carteirinha de estudantes de Brusque, pela primeira vez, tivesse validade em todo território nacional. E organizamos o serviço e os itinerários de maneira a ampliar o serviço de transporte universitário para Unifebe, Uniasselvi de Brusque e Uniasselvi de Blumenau.

Esse trabalho continuou a partir de maio com o meu amigo Diego Fagundes (na foto). Hoje conseguimos transformar o transporte universitário num serviço universal e impessoal. Todo cadastro é feito através da Internet e em poucos cliques o estudante já pode ir buscar sua carteirinha na Fundação de Esportes de Brusque.


PASSE LIVRE, POR UMA VIDA SEM CATRACAS.

O passe livre é uma das bandeiras que mobilizam estudantes ao redor do Brasil. Aqui em Santa Catarina, as lutas em cidades como Florianópolis e Joinville serviram no passado a organizaçao dos jovens. Em Brusque, das lutas da UNEB e do CEUB na década de 90 surgiram o subsídio e depois a gratuidade do transporte para nossas UNIVALI Itajaí e Balneário e FURB em Blumenau. 

Por um detalhe da história, não foi preciso nenhuma passeata ou manifestação de qualquer setor organizado para o tema do transporte universitário estar a cada eleição na pauta do debate político. De olho nos quase 2 mil universitários que utilizam do serviço, os diferentes partidos e os governos atuaram para seduzir os estudantes.

O governo do PT em Brusque teve a coragem e a sensatez de tomar a decisão de dar passe livre ao universitário que estuda nas faculdades locais. A prática de investir na cidade é cara aqueles que amam o local em que vivem.

Mas há um porém. Numa época aonde existem tantas prioridades na nossa cidade, o transporte universitário se revela um serviço caro ao município. Se um dia, algum administrador colocar no papel e resolver enfrentar o custo político de questionar essa prática, existirá movimento estudantil na cidade organizado para barrar essa vontade?




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3.2.11

O PSDB não aprende



Comédia!

Acabo de assistir o programa partidário do PSDB, exibido em rede nacional nesse dia 03/02/2011.







Os Tucanos não aprenderam muito com as 3 derrotas nas eleições nacionais. Usar o FHC de apresentador e estrela do programa partidário só pode ser uma tentativa de criar um filme de terror em cadeia nacional.

E o programa começa com força nessa direção. A cena dos cidadãos revoltados caminhando, sem cantar e sem se dar as mãos, cada um preocupado com seu problema é simbólica do tipo de Brasileiro que o PSDB gostaria que fosse a maioria. 
Você pode concordar momentaneamente com o que dizem os senhores indignados. Mas aquilo não parece o Brasil, não mesmo.

Na última campanha foi sempre assim. Os programas eleitorais do PSDB recheados de pessoas ranzinzas preocupadas com os mutirões das varizes e favelas cenográficas. O distanciamento de um partido elitista que não consegue esconder o horror que tem da alegria e da esperança tão comuns ao povo brasileiro.

Inicia-se a tediosa palestra do anacrônico FHC. Conclamando as mulheres e a juventude a fazer do PSDB um partido de mulheres e jovens. Porque realmente não possuem nem lideranças femininas nem lideranças jovens. Em alguns momentos é possível ver as "pescadas" da plateia.

As teses que sustenta o PSDB são inócuas e mostram a profunda falta de projeto político e de país que tem o partido. Para dar pinta de modernidade, cria-se um mapa virtual que demonstra ainda mais a divisão eterna dos diversos líderes tucanos. A modernidade acaba por ali mesmo quando demonstra-se que por mais que governe São Paulo a 16 anos, o PSDB não conseguiu criar nenhuma política de segurança pública ou de saúde que fizesse conssonância com a esperança dos 5 cidadãos que apresentaram no início do programa. O mapa do atraso continua passando por políticos com slogans ultrapassados, grandes proprietários de terra e inimigos dos povos indígenas.

É possível reinventar um partido, é possível renovar as lideranças e é possível repaginar o ideário de velhos políticos. O que o PSDB dividido e sem perspectiva de caminho faz é pedir por mudanças enquanto reelege sua direção partidária e reconduz os mesmos líderes no congresso. Timidamente, a palavra "mudança" aparece no programa como uma lembrança de que o PSDB é contrário ao rumo de desenvolvimento com distribuição de renda protagonizado pelo Estado que é fruto dos governos Lula-Dilma. 

Tímidamente pois ainda vive o PSDB no dilema de se posicionar na sociedade. Repetindo os erros do candidato José Serra que não soube do início ao fim da sua campanha se batia ou elogiava o governo que queria desconstruir.

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Tem coisa nova no Ar!

Olá!


Este espaço foi repaginado e a motivação do autor do mesmo ganhou novo gás.

Obrigado a todos que acompanhavam e os que virão a acompanhar nossas postagens.


Felipe Belotto

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