16.5.09

Não precisamos de Políticos mais Sensíveis. Precisamos de DEMOCRACIA.

Resultados 1 - 10 de aproximadamente 27.500 para "descaso das autoridades" (0,22 segundos)
Resultados
1 - 10 de aproximadamente 2.000 para "descaso dos políticos" (0,18 segundos) Resultados 1 - 10 de aproximadamente 5.610 para "descaso do prefeito" (0,25 segundos Resultados 1 - 10 de aproximadamente 82.400 para "descaso do governo" (0,27 segundos) Resultados 1 - 10 de aproximadamente 1.880 para "descaso dos órgãos" (0,25 segundos

Todos esses resultados vieram do Google, nessa Sexta Feira, dia 24 de Abril de 2009, as 18:10.


De um lado, a modernidade. Do outro, o atraso.

Em cerca de um quarto de segundo você se dá conta de 82.400 citações para "descaso do governo".

A discussão que inicio é a cerca dessa caracterização que se faz do Estado e dos governos de modo geral. Tratam-os como "sensíveis" e "insensíveis". Governos, políticos e autoridades que "desdenham" ou "atendem" aos apelos da população.

Isso nunca vai mudar. Enquanto as estruturas estiverem pautadas pelo personalismo dos entes políticos, sempre teremos situações como essa, aonde o Estado cria sentimento e passa a julgar emotivamente as situações objetivas que lhe são pautadas.

Existem diversas ferramentas Brasil e mundo a fora que buscam trazer a discussão sobre um Estado burocrático do Bem, que tem mecanismos de controle social democráticos e capacidade de atender as demandas da população.

Outro termo que me causa repulsa é o "vontade política".

Resultados 1 - 10 de aproximadamente 1.020.000 para "vontade política" (0,47 segundos)

Causa repulsa porque esse termo está sempre associado a inação do Estado frente a temas objetivos. Até quando o debate político vai se pautar por essas situações? Aonde dependemos de fatores subjetivos para resolução de nossos problemas?

Coletivizar as responsabilidades é essencial para superação desse jargão arcaico no meio político. Quando uma pauta é decidida coletivamente, não existe possibilidade de desdem de governo ou político algum. O que está acordado está acordado.

Quando as decisões políticas são coletivizadas, não existe "vontade política" subjetiva. Existe a noção das prioridades construídas objetivamente por meios democráticos e que são a pedra basilar da nossa sociedade.


Do que eu estou falando?
Obviamente da força que tem mecanismos como o Orçamento Participativo e o Parlamento Digital. Um uma ferramenta de comprovado sucesso que torna participativo o processo decisório anteriormente monopolizado pelos entes políticos transitórios que governam cidades, Estados e Nações.

O outro, uma urgência do nosso tempo, o próximo passo para o enriquecimento da Democracia e a repatriação da soberania individual frente às aberrações da representação. O Advento da Internet traz a possibilidade de um total controle social sobre o parlamento. Idéia essa que vou perseguir sempre.

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